Gergin Ginecologia

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terça-feira, 30 de novembro de 2010

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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Odontologia e a gestação: nove meses de espera?

A saúde bucal não pode ser descuidada durante a gestação. Por isso, eu já fui a uma consulta com minha dentista, em que foi feita uma limpeza dos dentes e aplicação de flúor. Por sorte, não foi necessário nenhum outro tratamento.

Aproveitando a deixa, resolvi postar um texto de uma dentista muito competente e uma pessoa incrível, minha amiga e madrinha de casamento Renata Prado.




                        Odontologia e a gestação: nove meses de espera?

O antigo ditado popular dizia: “um dente para cada filho”. E, até hoje, a relação entre odontologia e gravidez é cercada de mitos. Entre eles, o de que a mulher perder dentes durante a gestação é algo natural. Essa perda ocorreria porque a mulher fica com sua saúde bucal temporariamente comprometida pelos hormônios e o tratamento odontológico levaria riscos à gestação.

Será que o tratamento odontológico traz riscos para o bebê? E à mãe?

As consequências de um quadro de dor ou infecção, que pode se disseminar pelo organismo materno, tem sequelas muito mais prejudiciais à mãe e ao bebê do que os riscos relacionados ao tratamento odontológico no período. Qualquer emergência deve ser tratada independentemente do período gestacional.

Na gestação, é comum o aparecimento de algumas afecções bucais, sendo as mais comuns o aumento da atividade de cárie e as alterações gengivais. É importante lembrar: a gravidez não causa, por si só, gengivite. A inflamação gengival encontrada nas grávidas é causada pelo acúmulo de placa bacteriana.

A gravidez também não é responsável pelo aparecimento de cárie nem pela perda de minerais dos dentes da mãe para formar as estruturas calcificadas do bebê, como comumente se acha. O aumento da atividade cariogênica está relacionado a frequentes alterações da dieta e maior presença de placa bacteriana.

É comum, no primeiro trimestre, a mulher que está nauseada não conseguir realizar adequada higiene bucal, e os vômitos, que podem ocorrer, contribuem para a desmineralização dos dentes.

Mantenha os mesmos cuidados bucais: limpeza diária dos dentes, com uso adequado de escova, pasta e fio dental.

Tratamentos não emergenciais podem ser conduzidos com mais tranquilidade durante o segundo trimestre, fase considerada mais estável.

O terceiro trimestre costuma trazer maior desconforto para o tratamento odontológico: difícil achar posição confortável na cadeira do dentista. Está sem dor e foco de infecção? Adie o tratamento.

As alterações gengivais em mulheres grávidas têm recebido maior atenção recentemente por outro motivo: estudos recentes apontam que grávidas com doença periodontal têm sete vezes mais chance de ter bebês prematuros e de baixo peso, devido, principalmente, à liberação de substâncias inflamatórias na corrente sanguínea.

Antes de tudo, a própria gestante precisa ter saúde. Se possível, faça uma consulta odontológica pré-natal.

Durante a gestação, se esforce para manter adequada higiene bucal.

Após o parto, lembre-se que o nível de saúde bucal da mãe tem relação com a saúde bucal da criança. Os pais, particularmente a mãe, influenciam muito o comportamento que os filhos adotarão.

E não esqueça: numa emergência, a grávida não deve deixar de ir ao consultório odontológico.

Lembre-se: a gestante precisa de mais atenção, e não de menos.

Chega de mitos?

Dra. Renata M.S. Prado
Cirurgiã-dentista
CRO: 77.526



sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Entrevista para a rádio CBN

Olá a todos!


Este blog está mesmo dando o que falar!

Fico contente, pois meu objetivo é compartilhar a experiência da maternidade, do ponto de vista de uma mãe-obstetra, com o maior número de pessoas possível.

Algo que vem ajudado muito, nesse sentido, são as entrevistas que tenho dado aos veículos de comunicação em geral.



Uma das entrevistas mais bacanas foi para a rádio CBN. Alías, aqui vai um beijo para as jornalistas da emissora, Tania e a Priscilla!

Para quem não pôde ouvir a entrevista no rádio, eis o link:

http://cbn.globoradio.globo.com/programas/revista-cbn/2010/11/13/BLOGUEIROS-PACIENTES-ESTIMULARAM-OBSTETRA-A-CONTAR-EXPERIENCIA-DE-GRAVIDEZ.htm

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Medicina tradicional chinesa, gestação e crescimento

As atividades físicas, para mim, sempre foram uma forma de equilibrar meu corpo e mente, e há alguns anos também fiz da acupuntura e da prática de ioga ferramentas para este objetivo. Por conta do repouso que estou tendo que cumprir, as sessões de acupuntura têm sido fundamentais. Segue um texto escrito por um grande amigo e meu médico acupunturista, dr. Henrique Sidi, que dá uma introdução à medicina chinesa. Aproveitem!


 

Medicina tradicional chinesa, gestação e crescimento

A medicina tradicional chinesa provém da observação da natureza e dos fenômenos que nela ocorrem e que se reproduzem na fisiologia do corpo humano. Assim, o processo que gera a vida humana, a fecundação das duas células chamadas gametas, formará um embrião, que sobreviverá à custa da energia materna e que com ela formará seu corpo físico e mental.

Entretanto, apesar de indispensável, uma alimentação correta e regrada não basta. É muito importante que a gestante esteja com as emoções equilibradas e os órgãos em plena função para gerar uma criança saudável. A energia materna é proveniente da respiração, alimentação e energia mental da gestante.

Quando começa a respirar, a criança irá adquirir, dependendo do alimento consumido e sua integração com a respiração, uma maior ou menor vitalidade e resistência às agressões físicas e psíquicas que irá sofrer do meio externo. Isso porque, como parte integrante da natureza, nosso organismo está preparado para se adaptar perfeitamente às modificações normais do nosso ambiente (alterações climáticas próprias das estações). Porém, as mudanças bruscas, intensas, emoções reprimidas, fadigas, lesam nossos órgãos, instalando o desequilíbrio energético e subsequente indução do processo de adoecimento.

Como o ser humano é onívoro, significa que o tubo digestivo é estruturado para receber os dois tipos de alimento, tanto de origem vegetal quanto animal, de forma a harmonizar as necessidades do corpo humano.  E a diversificação é fundamental, pois a falta ou o excesso de algum alimento pode causar desarmonias energéticas e, depois, doenças.

Uma vez ingerido o alimento, a atividade muscular é a melhor forma de circular a energia adquirida pelo corpo. Uma das mais simples e melhores formas é caminhar.

A medicina tradicional chinesa tem como principais recursos a orientação alimentar apropriada a cada indivíduo. O tui-ná (técnica de massagem chinesa), a acupuntura, método terapêutico que restaura e mantém a saúde através da estimulação de determinados pontos do corpo com agulhas, as ervas medicinais e a moxaterapia, aquecimento dos pontos de acupuntura através da queima de ervas medicinais.

Não são somente as gestantes se beneficiam dos métodos terapêuticos chineses, sendo aplicados com igual eficiência no controle e tratamento das dores de cabeça, cólicas, fadiga, nervosismo, dores lombares, tensão pré-menstrual e outros sintomas associados ao ciclo, infecções urinárias de repetição e outras patologias, além das outras patologias estudadas nas diversas especialidades médicas.

Dr Henrique Sidi, médico acupunturista, Unifesp
Center AO

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Foto do Pedrusco



Ontem, fiz um ultrassom para ver se está tudo bem, por conta do diabetes e das contrações fora de hora. É preciso controlar de perto a vitalidade do Pedro e avaliar qualquer mudança nas características do colo do útero que poderiam dar sinal de um parto prematuro. Mas o Pedro está ótimo!
 
Pelo ultrassom anterior – provavelmente por culpa do diabetes –, estava ganhando peso um pouco acima do esperado. Mas, agora, seguindo uma dieta bem certinha, ele voltou à curva de crescimento adequada, e o colo do útero está bem fechado e com todos os parâmetros que predizem parto prematuro normal para a idade gestacional atual.

É por isso que insisto: nada como um bom acompanhamento pré-natal. Com isso, os problemas até podem aparecer, mas, com as orientações corretas, a gestação segue bem.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A importância da alimentação no período gestacional

Estou passando por um momento um pouco delicado de minha gravidez. Algumas contrações fora de hora e a descoberta de diabetes gestacional estão me fazendo diminuir meu ritmo de vida e também manter uma dieta bem regrada, já que os exercícios físicos que sempre pratiquei tiveram de ser suspensos por conta do repouso.

Por isso, aproveitando a oportunidade, resolvi postar um texto escrito por minha amiga querida e nutricionista Débora Rosa, que vem me ajudando enormemente neste período.

Tenho certeza que irão gostar! Logo, logo escreverei um pouco mais sobre diabetes, atividade física na gestação e sobre essa questão tão difícil, mas muitas vezes necessária, do repouso, como parte do tratamento para algumas situações.


A importância da alimentação no período gestacional

É sabido que alimentação saudável durante o período gestacional é fundamental para uma gravidez bem-sucedida e tranquila. Alimentando-se de forma correta, a futura mamãe terá ganho de peso adequado às recomendações obstétricas e prevenirá deficiências de vitaminas e nutrientes que, potencialmente, prejudicam o desenvolvimento do bebê, além de favorecer o retorno ao peso habitual no pós-parto.

A alimentação da gestante deverá seguir as recomendações da pirâmide dos alimentos, salientando-se a importância do acréscimo de algumas porções para suprir as necessidades aumentadas de nutrientes importantes para a formação e desenvolvimento do bebê e, ainda, garantir o estado nutricional da gestante.

As necessidades protéico-calóricas devem ser adaptadas após minuciosa avaliação nutricional da gestante, tendo em vista fatores como idade, peso pré-gestacional, paridade, ganho de peso em outras gestações, atividade física praticada e atividade laboral, entre outros.

É fato que as recomendações em relação a alguns nutrientes também aumentam durante a gravidez, pois fazem parte da formação e do crescimento do bebê, principalmente cálcio, fósforo, vitamina D, vitaminas do complexo B (em especial, B1 e B12), ácido fólico, zinco e ferro.

Alguns alimentos merecem atenção especial nesse período. Entre eles estão as frutas frescas, leite, queijos, carnes, verduras, cereais integrais e oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas...). São alimentos absolutamente essenciais na dieta da gestante, já que fornecem boas doses de vitaminas, minerais e fibras.

Algumas verduras, como o espinafre, são excelentes fontes de ferro e ácido fólico, que é um nutriente indispensável para a formação do sistema nervoso fetal. Frutas cítricas oferecem grandes quantidades de vitamina C, favorecendo o aumento da absorção de ferro. É indispensável que se coma ao menos quatro porções diárias desse grupo de alimentos, de preferência crus e, sempre que possível, com casca.

Salmão, bacalhau, truta, camarão, mexilhões, ostras – conhecidos como pescados – são uma saborosa e saudável opção ao tradicional franguinho grelhado, especialmente no verão, quando compõem pratos leves e saudáveis.

Vale lembrar que cada gestante possui uma necessidade nutricional, e o estado nutricional pré-gestacional da mulher pode interferir no processo normal da gestação. Gestantes que apresentam uma reserva inadequada de nutrientes, aliada a uma ingestão dietética insuficiente, poderão ter comprometimento do crescimento fetal e, consequentemente, do peso do bebê ao nascer.

A alimentação equilibrada ainda é a melhor forma de preservar o estado nutricional da mãe e do bebê. Além de prevenir carências e excessos nutricionais, garantem a manutenção das reservas maternas para boa recuperação no período após o parto e durante o aleitamento. Converse com seu obstetra ou consulte uma nutricionista para uma gravidez saudável e tranquila.

Débora Rosa de Oliveira - CRN3 15.777
ENE – Equipe de Nutrição Especializada
http://www.ene.bio.br/

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A lista do enxoval

A questão do enxoval do bebê mereceu alguns comentários aqui no blog. Por esse motivo, organizei uma sugestão de itens importantes –  alguns indispensáveis e outros que não são essenciais , adaptada de listas padrão.

Acredito que sempre vale conversar com sua obstetra, com o futuro pediatra do bebê e também com
amigas e parentes que já passaram por isso. As pessoas sempre têm dicas interessantes e, com essas
sugestões, cada mãe acaba montando sua própria lista.

Banho e toalete
1 banheira
1 pote para algodão
1 pote para cotonetes
1 garrafa térmica para água limpa aquecida
1 cesto de roupa suja
1 cesto para fraldas sujas, caso o local de trocar fique longe do banheiro
1 espuma para banheira (para ser colocada dentro da banheira, evitando que o bebê escorregue)
1 suporte de banheira (caso o modelo que você compre não venha com um e você não tenha um móvel para
esse fim)
1 termômetro para banho (para medir a temperatura da água)
3 toalhas com capuz
3 toalhas fralda
1 trocador (tipo de colchonete plastificado ou emborrachado para trocar a criança. Em geral, este item já é
parte da decoração do quarto)

Higiene
1 conjunto para manicure (composto por 1 tesoura para unhas, 1 cortador de unha tipo Trim e 1 lixa)
1 caixa de cotonetes
2 cremes para assaduras (converse com seu pediatra para ver se ele recomenda e de qual marca)
1 escova para cabelo
1 óleo para massagem
4 pacotes de fralda descartável tamanho P
6 pacotes de algodão
2 potes de lenço umedecido
1 sabonete liquido
1 saboneteira
3 sabonetes neutros

Diversos
1 canguru (tipo de colete que, preso a um adulto, serve para carregar a criança de forma mais cômoda)
1 conta-gotas
3 mordedorores
1 pinça higiênica (pinça plástica para pegar os itens já esterilizados)
1 porta-mamadeira térmico
1 termômetro clínico
1 vaporizador
1 umidificador de ar

Mamadeira deixe para comprar depois, pois o ideal é que o bebê receba apenas leite materno até os 6 meses de idade. Mas, se quiser adiantar e deixar à disposição, seguem as dicas:
1 escorredor para mamadeiras
1 escova para mamadeira
1 esterilizador
1 garrafa térmica para água filtrada (será usada no preparo do leite artificial, se necessário)
3 mamadeiras grandes
2 mamadeiras médias
1 mamadeira pequena
1 porta-mamadeira térmico

Para a mamãe
30 absorventes para seios (em formato de concha, são feitos de algodão e servem para absorver o excesso de leite)
1 almofada para amamentar (produzida em formato especial para o colo da mãe durante a amamentação,
proporcionando uma posição mais cômoda)
1 bomba de tirar leite (aparelho que pode ser manual ou elétrico, serve para retirar o excesso de leite e
armazená-lo. Algumas lojas alugam este aparelho, já que seu uso nem sempre é necessário)

Passeio
1 bebê conforto (tipo de cadeira em formato de concha para transportar o bebê nos primeiros 8 meses)
2 capas para carrinho
1 carrinho de passeio
1 colchonete para carrinho
3 jogos de lençol para carrinho
1 moisés (tipo de cesto em tecido comum, plastificado ou emborrachado para transportar a criança)
1 sacola para roupinhas
1 sacola pequena (frasqueira)
1 travesseiro

Quarto
1 berço
2 cobertores de berço
2 mantas
1 colchão de berço
2 colchas
3 fronhas avulsas
4 jogos de lençol para berço
2 kits de fraldas de boca com 5 unidades cada um
2 kits para berço (geralmente, contém 1 edredom, 1 protetor de berço tecido na lateral do berço para evitar que o bebê se machuque e 1 trocador)
1 móbile (tipo de brinquedo, geralmente musical, para ser pendurado no berço)
1 posicionador para dormir (protege a criança e a mantém na mesma posição, evitando que role no berço
durante a noite)
1 protetor de colchão
1 saia de berço (alguns kits de berço já contêm esse item)
2 travesseiros antissufocantes

Roupinhas
6 babadores
6 bodys de manga curta (tipo de camisa que se abotoa por entre as pernas)
6 bodys de manga longa
2 casaquinhos de lã
2 casaquinhos de linha
6 conjuntos tipo pagão (composto, geralmente, de 1 camiseta regata, 1 casaquinho e 1 calça de malha)
3 cueiros (tecido de flanela que serve para enrolar a criança)
6 culotes ou mijões (calças para bebês, geralmente de malha ou em outro tecido fino)
5 fraldas de tecido
6 macacões
2 mantas luxo
2 mantas simples
3 pares de luvas
6 pares de meia 00
1 saída de maternidade (conjunto composto por um macacão e uma manta)
4 sapatinhos
2 toucas
3 vira-mantas (espécies de lenços de algodão usados atrás do pescoço da criança para evitar o contato com outros tecidos que possam dar alergia)